
Sobre o MPC, ouvi pela primeira vez esse termo ontem. De acordo com o que foi falado no show, é uma designação dada por um jornal local aos cantores populares para diferenciá-los dos da MPB.
Data marcante?
Sim para mim também!!!

Desde que eu vim morar aqui no Rio todo dia 10 de outubro tem show do Elymar no Canecão e esta sexta não foi diferente. Ano passado eu ensaiei uma ida, mas tímida e sem companhia, já que meu marido não curte, resolvi não arriscar. Este ano ousei e pela primeira vez na vida, fui a um show sozinha. Confesso que idéia não me agradava, mas desta vez superei meu receio. Com marido viajando e sem companhia, já que todos os meus amigos que encarariam um show comigo sem mesmo gostar estão em Manaus, comprei o ingresso. Ansiedades a parte, tomei coragem e me arrisquei a ir de táxi, afinal não esqueçam estou no Rio de Janeiro e tudo ainda ficou mais fácil, pois moro no mesmo bairro que está localizada a referida casa de espetáculos. Cheguei, tomei meu lugar na mesa e encontrei pessoas super simpáticas e animadas, ainda bem!!!!
Tudo certo, casa cheia e atraso do artista....normal pra mim, afinal esse não é o primeiro show do Elymar que eu vou e acreditem ele compensa cada minuto de atraso e faz valer apena cada centavo pago.
Todo ano dia 10 show dele no Canecão será alguma coincidência? Não, não mesmo, pois este é o dia do aniversário dele e ele se dá ao luxo de comemorar no lugar onde começou, ou seja, a “casa dele”.
O show

Brilhantemente ela ainda cantou New York, New York sem deixar a desejar nada a Frank Sinatra.
Quando achava que já tinha valido apena ir sozinha, ainda tive o privilégio de ouvir, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, dando uma palhinha em Codinome Beija-Flor na homenagem que Elymar fez ao amigo João Araújo e as crianças da Sociedade Viva Cazuza presentes na platéia. E sem sombra de dúvida, ver meu Boi Garantindo nas imagens e ouvir Elymar cantar Vermelho, toada que o David Assayag interpreta magnificamente no meu Amazonas e que em minha opinião ficou sem sentido e sem emoção nenhuma na voz de Fafá de Belém há alguns anos atrás, fez com que eu confirmasse ainda mais a minha admiração e o meu respeito por Elymar, que certamente é uma cantor que não esquece suas raízes. Ele ainda se aventurou em axés onde pôs todo mundo para dançar e fechou em alto astral com a bateria da Imperatriz Leopoldinense escola de seu coração. Ah já ia esquecendo ele comemorou sim seu aniversário com todos que lá estavam, mas o presente....bom o presente quem ganhou foi a gente!!!!!
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